Reprodução Humana, fertilidade e gravidez planejada

Dra. Priscila Lima

Reprodução

Fertilidade e planejamento familiar

Reprodução humana não é somente sobre técnicas para melhora e ganho de fertilidade, mas também sobre realização de sonhos.

Perguntas Frequentes

O stress não é causa direta de infertilidade, mas pode estar relacionado ou contribuir com a diminuição da fertilidade. O stress pode interferir no equilíbrio e funcionamento do corpo humano, isso porque aumenta liberação de substâncias como o corticoide que podem levar a estados inflamatórios ou outras alterações.

Sendo assim, altos níveis de stress podem estar relacionados a infertilidade, uma vez que podem interferir na produção hormonal, prejudicar o funcionamento ovariano, levar a amenorreia (ausência de menstruação), interferir na qualidade dos espermatozoides além de levar à diminuição de libido. O impacto do stress pode variar de pessoa para pessoa.

Portanto, não quer dizer que pessoas que convivem com altos níveis de stress terão infertilidade e nem que pessoas ansiosas, com stress conseguirão engravidar após relaxarem e ficarem menos estressadas.

Ambos são responsáveis pela infertilidade em taxas semelhantes. Cerca de 35% dos casos de infertilidade estão relacionados ao homem, 35% estão relacionados à mulher, 20% a ambos e 10% são provocados por causas desconhecidas.

A idade máxima para gestação por técnicas de Reprodução Humana é de 50 anos segundo a resolução do Conselho Federal de Medicina Nº 2.294, de 27 de maio de 2021.

Além da idade média, é importante avaliar a saúde da mulher de forma global antes de engravidar, e a reserva ovariana, pois para algumas mulheres, a idade limite pode ser inferior aos 50 anos, principalmente pensando em gravidez natural.

– Periodo fértil: controlar o ciclo menstrual através de calendário ou aplicativos. O periodo fértil tem inicio 5 dias antes da ovulação e fim 1 dia depois da ovulação . Observar muco vaginal que é uma secreção semelhante a clara de ovo, que se exterioriza através da vagina no periodo periovulatório. Nem todas mulheres sentem esse muco.

– Relação sexual: ter relacoes sexuais diarias ou a cada 2 dias no periodo fertil ou 3 vezes por semana, independente do periodo fertil. Lembrando que a posicao durante a relacao sexual ou a presenca do orgasmo feminino nao interferem na chance de gravidez.

– Peso: manter peso adequado. Estar acima ou abaixo do peso recomendado (Indice de Massa Corpórea) pode influenciar negativamente na fertilidade feminina. Além disso, homens obesos podem ter redução da qualidade do semen e aumento da fragmentação do DNA espermático.

– Alimentação: ter alimentação saudável pode melhorar a taxa de gravidez. Evitar alimentos industrializados, gorduras, frituras, embutidos, condimentados, refrigerantes, fast food, entre outros. Estudos mostram que mulheres que consumiram o padrão de dieta do mediterrâneo tiverem maiores taxas de gravidez.

– Álcool e cafeína: evitar consumo em excesso, uma vez que ambos podem reduzir a fertilidade. O consumo diario de cafeína nao deve exceder 300 mg.

– Exercício físico: manter atividade física regular ajuda reduzir o peso, controlar stress e melhorar fertilidade. No entanto, níveis intensos (como atletas de alta performance) podem provocar alterações hormonais, reduzindo fertilidade.

– Cigarro: suspender tabagismo ou uso de outras drogas, uma vez que podem ter impacto negativo na fertilidade masculina e feminina, aumentar risco de aborto e de alterações no desenvolvimento fetal.

Depende. Não existe melhor idade para congelar óvulos, mas idealmente o procedimento é recomendado antes dos 35 anos. Isso porque a mulher nasce com o estoque determinado de óvulos que ela vai gastar durante a vida toda e esse estoque sofre uma queda ao decorrer dos anos até se esgotar totalmente na menopausa. Essa queda se acentua significativamente após os 35 anos. Além disso, há queda na qualidade dos óvulos após essa idade.

Sendo assim, recomenda-se congelar antes dos 35 anos. Isso não quer dizer que a mulher não possa congelar após os 35 anos. No entanto as chances de sucesso de uma futura gravidez podem ser menores a depender do número de óvulos congelados e para essas mulheres terem melhores chances, talvez seja necessário fazer vários ciclos de congelamento, enquanto antes dos 35 anos o mais comum é que se consiga a quantidade de óvulos recomendada com apenas um ciclo de tratamento.

Ambas são técnicas utilizadas na Reprodução Humana para o tratamento de pessoas com dificuldade para engravidar. Porém, são técnicas que utilizam tecnologias bem distintas e podem ter indicações e taxas de sucesso bastante diferentes.

A principal diferença consiste no local onde óvulo e espermatozoide se encontram. Na inseminação esse encontro acontece dentro do corpo da mulher e na fertilização ocorre dentro do laboratório.

Outra diferença é que na inseminação o que é introduzido no útero da mulher é uma amostra de sêmen processada, e na fertilização é introduzido o embrião pronto dentro do útero da mulher.

Portanto, como na inseminação todo o processo acontece naturalmente dentro do corpo da mulher, é necessário que as trompas uterinas estejam funcionando adequadamente, para isso o exame de histerossalpingografia é solicitado e as alterações seminais não podem ser graves.

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